O passo começa o voo que vai do chão para o infinito. *Mário Lago

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Os sinais

Vídeo de Paulo Coelho, falado em inglês, com legendas em português.

"Os sinais" também se manifestam na simplicidade da linguagem...
Momentos extraordinários são o aqui e o agora!


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O dia mais belo


O dia mais belo: hoje.

A coisa mais fácil: errar.

O maior obstáculo: o medo.

O maior erro: o abandono.

A raiz de todos os males: o egoísmo.

A distração mais bela: o trabalho.

A pior derrota: o desânimo.

Os melhores professores: as crianças.

A primeira necessidade: comunicar-se.

O que traz felicidade: ser útil aos demais.

O pior defeito: o mau humor.

A pessoa mais perigosa: a que age com mentira.

O pior sentimento: o rancor.

O presente mais belo: o perdão.

O mais imprescindível: o lar.

A rota mais rápida: o caminho certo.

A sensação mais agradável: a paz interior.

A maior proteção: o sorriso.
 
O melhor remédio: o otimismo.

A maior satisfação: o dever cumprido.

A força mais potente do mundo: a fé.

As pessoas mais necessárias: os pais.

A mais bela de todas as coisas: o amor!!!

 

*Madre Teresa de Calcutá
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Na floresta


Na floresta não existe nem rebanho, nem pastor.
Quando o inverno caminha, segue seu distinto curso como faz a primavera.
Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão.
Se ele um dia se levanta, lhes indica o caminho, com ele caminharão.
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o pasto das mentes.
E o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor.

Na floresta não existe ignorante ou sábio.
Quando os ramos se agitam, a ninguém reverenciam.
O saber humano é ilusório como a cerração dos campos.
que se esvai quando o sol se levanta no horizonte.
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o melhor saber,
e o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas.

Na floresta só existe lembrança dos amorosos.
Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram,
seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos.
Conquistador entre nós é aquele que sabe amar.
Dá-me a flauta e canta!
E esquece a injustiça do opressor,
Pois o lírio é uma taça para o orvalho e não para o sangue.

Na floresta não há crítico nem sensor.
Se as gazelas se perturbam quando avistam companheiro,
a águia não diz: 'Que estranho' Sábio entre nós é aquele que julga
estranho apenas o que é estranho. Ah, dá-me a flauta e canta!
O canto é a melhor loucura e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais.

Na floresta não existem homens livres ou escravos.
Todas as glórias são vãs como borbulhas na água.
Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro,
não diz: 'Ele é desprezível e eu sou um grande senhor'.
Dá-me a flauta e canta!
Que o canto é glória autêntica e o lamento da flauta sobrevive ao nobre e ao vil

Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade.
Quando o leão ruge não dizem: 'Ele é temível'.
A vontade humana é apenas uma sombra que vagueia no espaço
do pensamento e o direito dos homens fenece como folhas de outono.
Dá-me a flauta e canta!
O canto é a força do espírito e o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis.

Na floresta não há morte nem apuros.
A alegria não morre quando se vai a primavera.
O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração.
Pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos.
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o segredo da vida eterna e o lamento da flauta permanecerá após findar-se a existência.

* Gibran Khalil Gibran

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Reflexão


Reflexão sobre: "Ganhar e Perder"

Há sempre um ganho em tudo. É uma questão de escolha. Saber viver bem o momento em que a gente está perdendo, para que aquilo se transforme numa forma de ganhar. Acho que a maneira como a gente interpreta o mundo, isso é determinante. O ser humano, ele se distingue de todos os outros, justamente nessa capacidade de ter um olhar diferenciado sobre as coisas e as realidades. Eu compreendo que toda experiência que nós fazemos de Deus passa, o tempo todo, pela reflexão.
Refletir é fundamental!

*Pe. Fábio de Melo

Dicas de leitura: 

Cartas entre amigos 1 (Sobre Medos Contemporâneos), Cartas entre Amigos 2 (Sobre Ganhar e Perder), ambos escritos por Gabriel Chalita e Pe. Fábio de Melo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Breve

Que o breve seja de
um longo pensar.
Que o longo seja de
um curto sentir.
Que tudo seja leve de
tal forma que o tempo nunca leve.

*Alice Ruiz

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Sou como tu...


Sou como tu 
da mesma luz
do mesmo amar. 

  ♦ Pedro Ayres Magalhães

Invictus


Nelson Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, por ser o principal representante ativista com métodos pacíficos ao Movimento antiapartheid, na África do Sul. 
Enquanto esteve na prisão, usava a leitura para ocupar a mente e um dos poemas, que segundo ele próprio, sustentava a sua esperança e fé, chamava-se:  "Invictus", como retrata o filme que levou o mesmo nome.

A partir de 2010 começou a celebrar-se o Dia Internacional de Nelson Mandela, no dia 18 de julho, dia correspondente ao seu nascimento.

Quando estivermos supondo que as vitórias só chegarão por meios violentos, sem dúvida alguma, devemos nos lembrar deste homem, de caráter pacífico e brilhante inteligência, um homem da paz e do amor.                   

Eis o Poema: Invictus

de: William E. Henley   

"Do fundo desta noite que persiste  
A me envolver em breu - eterno e espesso,  
A qualquer deus - se algum acaso existe, 
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta, 
Nunca me lamentei - e ainda trago 
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria, 
Somente o Horror das trevas se divisa; 
Porém o tempo, a consumir-se em fúria, 
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino, 
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;  
Eu sou dono e senhor de meu destino;  
Eu sou o comandante de minha alma."
Tradução - André C S Masini

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...