O passo começa o voo que vai do chão para o infinito. *Mário Lago

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Invictus


Nelson Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, por ser o principal representante ativista com métodos pacíficos ao Movimento antiapartheid, na África do Sul. 
Enquanto esteve na prisão, usava a leitura para ocupar a mente e um dos poemas, que segundo ele próprio, sustentava a sua esperança e fé, chamava-se:  "Invictus", como retrata o filme que levou o mesmo nome.

A partir de 2010 começou a celebrar-se o Dia Internacional de Nelson Mandela, no dia 18 de julho, dia correspondente ao seu nascimento.

Quando estivermos supondo que as vitórias só chegarão por meios violentos, sem dúvida alguma, devemos nos lembrar deste homem, de caráter pacífico e brilhante inteligência, um homem da paz e do amor.                   

Eis o Poema: Invictus

de: William E. Henley   

"Do fundo desta noite que persiste  
A me envolver em breu - eterno e espesso,  
A qualquer deus - se algum acaso existe, 
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta, 
Nunca me lamentei - e ainda trago 
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria, 
Somente o Horror das trevas se divisa; 
Porém o tempo, a consumir-se em fúria, 
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino, 
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;  
Eu sou dono e senhor de meu destino;  
Eu sou o comandante de minha alma."
Tradução - André C S Masini

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