Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revoo sobre a ruinaria.
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente,
Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho!
*Mario Quintana (A Cor do Invisível)
2 comentários:
Ah, o amor! Ao mesmo tempo belo e feio, fantástico e duramente real. Então, inventamos nossos dias para mais amor...!
Ane, passei por aqui para encher o coração de êxtase.
Inventando e reinventando, sempre.
Beijos!
Sonia Salim
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